domingo, 14 de novembro de 2010

Currículo unificado, planejamento, justiça social, são bases para elencar um salto na qualidade de ensino do País.

  " Sem educação de qualidade O Brasil não vai conseguir se desenvolver e um choque positivo na sala de aula está ao alcance do próximo Presidente".   
                                                                                                   ( Roberta Paduan)


                  Os jovens que estão recebendo educação ruim hoje, terão menos sucesso profissional individualmente e juntos, eles reduzem a capacidade decrescimento do país.  Quando a educação melhora, o ganho é tanto individual quanto coletivo.   O Brasil pode aumentar a geração de riqueza caso consiga fazer uma reforma educacional nos próximos 20 anos e colocar os estudantes brasileiros no mesmo nível dos estudantes de países desenvolvidos.  Nosso país tem as iniciativas ais inovadoras do mundo, entretanto é necessário avaliar cada uma delas e disseminar as que realmente dão resultados.
                  Segundo Claudia Costin, secretária  municipal de Educação do Rio de Janeiro, "a sala de aula é uma espécie de caixa-preta que precisa ser aberta."  Nove entre dez escolas públicas não cumprem o currículo previsto para o ano letivo em que se encontram, assim como também é comum que estudantes da mesma série, de classes vizinhas, estudem conteúdos diferentes ao longo do ano.  
                  Para acabar com a "bagunça curricular" se faz necessária a estruturação curricular, contendo a definição do conteúdo que deve ser ensinado em cada série.  O currículo estruturado ajuda a aumentar o aproveitamento da aula.  o final das contas, a estruturação curricular aumenta o controle do trabalho d professor, tanto pelo diretor e por outros professores, quanto pelos pais.  Quando todo mundo sabe o que deve ser ensinado e o que deve ser aprendido, fica mais fácil supervisionar, medir e corrigir a rota.
                 O currículo unificado deve ser detalhado por ano e, em seguida por bimestre, de maneira que todas as escolas passem a ensinar o mesmo conteúdo ao mesmo tempo.  É uma questão de justiça social, pois os alunos que moram em lugares menos favorecidos e estudam e escolas públicas devem ter o mesmo currículo dos alunos das escolas mais caras do Rio de Janeiro.  Não teríamos problemas se um determinado aluno, no meio do ano mudasse de escola.  O currículo unificado só dependeria da criatividade do professor, diante da realidade de sua turma. 
                Os governantes deveriam investir mais na Educação.  Entretanto, investir sem mudara maneira de administrar é quase a mesma coisa que jogar dinheiro no lixo.   A formação dos educadores também precisa ser melhorada.
                 Nas escolas públicas brasileiras, é comum que os alunos e pais só percebam a presença do diretor do colégio quando o estudante se mete em alguma confusão.  Ao invés desse profissional ficar enfurnado a maior parte do tempo entro de uma sala resolvendo serviços burocráticos, deveria ser mais atuante junto ao corpo docente, verificando o desempenho do professor e dos alunos da escola.   Depois do professor, o diretor é a figura com maior impacto no processo de aprendizagem.  Para isso se faz necessário que o diretor passe a ser o gestor, estando mais visível a todos e acompanhando, efetivamente, o trabalho pedagógico, uma vez que o gestor é o líder que inspira confiança, é o motivador, a mola propulsora da qualidade do ensino de uma escola.  A  missão do destor da escola é conciliar as demandas burocráticas e pedagógicas - para garantir que os alunos progridam.
É preciso ressignificar o papel do diretor na escola e o da escola na comunidade. A postura do diretor imprime marca às relações interpessoais no ambiente escolar.  A equipe tem de perceber que o gestor é o articulador de demandas e soluções para a aprendizagem das crianças, portanto, a presença do diretor na entrada, na saída, no recreio se faz necessária para a valorização humana.


Um comentário:

Doutorados disse...

obrigado por esta publicação!!

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