A História do Lápis
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
-Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco
-E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
-Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. E disse:
-Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
No entanto, a avó respondeu:
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo:
'Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
'Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
' 'Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
' 'Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.'
O Nó do Afeto
A lição do
jardineiro
O Papel e a Tinta
Seu Maior Tesouro
Quando Deus criou as mães
Aprendendo a dizer não
O PEDREIRO
Girassóis
e Miosótis
(autor desconhecido)
(autor desconhecido)
Marcenaria...
O valor dos pais
Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível...
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo, e o filho ainda estava dormindo...Quando voltava do serviço, já era muito tarde, e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola. O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento; simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias. É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso.
Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro.
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó... Um nó cheio de afeto e carinho.
E você, já deu algum nó afetivo hoje?
Autor desconhecido
Enviada por: Edeli
Arnaldi
A lição do
jardineiro
Nos Estados Unidos, a maioria das residências tem por tradição em sua
frente um lindo gramado e diversos jardineiros autônomos para fazer aparos
nestes jardins.
Um dia, um executivo de marketing de uma grande empresa americana
contratou um destes jardineiros. Chegando em sua casa, o executivo viu que
estava contratando um garoto de apenas 13 anos de idade, mas como já estava
contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço, mesmo estando
indignado com a pouca idade em questão.
Quando o garoto já havia terminado o serviço, solicitou ao executivo a
permissão para utilizar o telefone da casa, e foi prontamente atendido.
Contudo, o executivo não pode deixar de ouvir a conversa. O garoto
havia ligado para uma senhora e perguntava:
- A senhora está precisando de um jardineiro?
- Não. Eu já tenho um - respondeu.
- Mas além de aparar, eu também tiro o lixo.
- Isso o meu jardineiro também faz.
- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço - disse
ele.
- Mas o meu jardineiro também faz isso...
- Eu faço o atendimento o mais rápido possível.
- O meu jardineiro também me atende prontamente!
- O meu preço é um dos melhores.
- Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.
Desligando o telefone, o executivo disse a ele:
- Meu rapaz, você perdeu um cliente.
- Não - respondeu o garoto. - Eu sou o jardineiro dela. Estava apenas
medindo o quanto ela estava satisfeita.
O Papel e a Tinta
Fábula de Leonardo
Da Vinci
Certo dia, uma folha de papel que estava em cima
de uma mesa, junto com outras folhas exatamente iguais a ela, viu-se coberta de
sinais. Uma pena, molhada de tinta preta, havia escrito uma porção de palavras
em toda a folha.
— Será que você não podia ter me poupado desta humilhação?
- disse a folha de papel, furiosa, para a tinta.
— Espere!, respondeu a tinta. Eu não estraguei
você. Eu cobri você de palavras. Agora você não é mais uma folha de papel, mas
sim uma mensagem. Você é a guardiã do pensamento humano. Você se transformou
num documento precioso.
Pouco depois, alguém foi arrumar a mesa e
apanhou as folhas de papel para jogá-las na lareira. Subitamente, reparou na
folha escrita com tinta. Então, jogou fora todas as outras, e guardou apenas a
que continha uma mensagem.
- Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.
Desligando o telefone, o executivo disse a ele:
- Meu rapaz, você perdeu um cliente.
- Não - respondeu o garoto. - Eu sou o jardineiro dela. Estava apenas
medindo o quanto ela estava satisfeita.
Autor Desconhecido
Enviada por: Edeli Arnaldi
As sete lições do bambu
Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na
casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô corre aqui! Me explica como essa figueira, árvore frondosa e imensa,
que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o
vento e com a chuva... este bambu é tão fraco e continua de pé?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na
hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete
coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo
da paz em seu coração.
A primeira lição que
o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas,
das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas
diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o
Senhor.
A segunda lição: o
bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele
tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia
suas raízes em Deus na oração.
A terceira lição: Você
já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele
permite que nasçam outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai
precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe
parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro,
cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que
desse modo se livrem dos predadores.
A quarta lição que
o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a me
ta no alto e vive em moita,
comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na
vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor
inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de
subirmos suavemente.
A quinta lição é
que o bambu é cheio de "nós" (e não de eu’s). Como ele é oco, sabe
que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as
dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que
estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a
Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores,
se soubermos aprender com eles.
A sexta lição é
que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo
aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos
felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Por fim, a sétima
lição que o bambu nos dá é
que ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto.
Não - respondeu o garoto. - Eu sou o jardineiro dela. Estava apenas medindo o quanto ela estava satisfeita.
Autor Desconhecido
Seu Maior Tesouro
Diz a lenda que, certa vez, um homem caminhava
pela praia numa noite de lua cheia. Pensava desta forma:
"Se tivesse uma casa grande, seria
feliz". "Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz. Se tivesse
uma companheira perfeita, seria feliz".
Nesse momento, tropeçou numa sacolinha cheia de
pedras e começou a jogá-las, uma a uma, no mar, enquanto dizia: "seria
feliz se tivesse..."
Assim o fez até que a sacolinha ficou com uma só
pedrinha, que decidiu guardar.
Ao chegar em casa, percebeu que aquela pedrinha
tratava-se de um diamante muito valioso.
Você imaginou quantos diamantes jogou no mar, sem
parar para pensar?
Quantos de nós vivemos jogando fora nossos
preciosos tesouros por estar esperando o que acreditamos ser perfeito ou
sonhando e desejando o que não temos, sem dar valor ao que temos perto de
nossas mãos?
Olhe ao seu redor e, se você parar para
observar, perceberá quão afortunado você é. Muito perto de ti está tua
felicidade.
Observe a pedrinha, que pode ser um diamante
valioso.
Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso e
insubstituível. Depende de nós aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento
para nunca mais recuperá-lo.
Autor desconhecido
Quando Deus criou as mães
Quando o bom Senhor estava criando as mães e
entrava no sexto dia de hora extra, surgiu o anjo e disse:
- Estás caprichando neste daí, hein?
E o Senhor respondeu:
- Já leste as especificações técnicas deste
pedido? Ela precisa ser 100% lavável, sem ser de plástico; precisa ter 180
peças flexíveis... todas elas substituíveis; precisa ser movida a café preto e
sobras de comida; tem de ter um beijo que cure qualquer mal, de uma perna
quebrada a uma desilusão amorosa; além de seis pares de mão.
O anjo balançou a cabeça lentamente e opinou:
- Seis pares de mãos? Assim não dá!
- Não são as mãos que estão me causando
problemas - disse o Senhor. - São os três pares de olhos que as mães precisam
ter.
- O modelo básico é assim? - indagou o anjo.
O Senhor fez que sim com a cabeça:
- Um par para ver através da porta quando ele
pergunta "O que é que estão aprontando aí dentro, crianças?" quando
já sabe a resposta. Outro par aqui, atrás da cabeça, para ver o que não deve
mas o que precisa saber e, é claro, os dois daqui da frente, para poder olhar
para o filho quando este errar e dizer "Eu compreendo e o amo" sem
pronunciar uma única palavra.
- Senhor - disse o anjo, tocando a manga de sua
roupa, suavemente -, precisas dormir. Amanhã...
- Não posso - reagiu o Senhor. - Estou muito
próximo de criar algo muito parecido comigo. Já criei um ser que se cura quando
está doente... que consegue alimentar uma família de seis com meio quilo de
carne moída... e que consegue enfiar uma criança de nove anos debaixo do
chuveiro.
O anjo caminhou em torno do modelo da mãe,
lentamente.
- Mas é suave demais!
- Na mesma medida em que é valente - disse o
Senhor, animadíssimo. - Você nem imagina o que esta mãe pode fazer ou suportar.
- Ela sabe pensar?
- Não apenas sabe pensar como, também,
raciocinar e encontrar soluções conciliatórias - respondeu o Criador.
Finalmente, o anjo se curvou e passou o dedo
pela face do modelo.
- Há um vazamento aqui - pronunciou. - Eu avisei
que estavas tentando colocar coisas demais neste modelo.
- Mas não é um vazamento - corrigiu o Senhor. -
É uma lágrima.
- E para que serve?
- Serve para a alegria, para a tristeza, o
desapontamento, a dor, a solidão e o orgulho.
- O Senhor é mesmo um gênio - elogiou o anjo.
Então o Senhor mostrou-se solene:
- Mas não fui eu que a coloquei aí.
Aprendendo a dizer não
Quando Angela tinha
apenas dois ou três anos, seus pais a ensinaram a nunca dizer NÃO. Ela devia
concordar com tudo o que eles falassem, pois, do contrário, era uma palmada e
cama.
Assim, Angela tornou-se
uma criança dócil, obediente, que nunca se zangava. Repartia suas coisas com os
outros, era responsável, não brigava, obedecia a todas as regras, e para ela os
pais estavam sempre certos.
A maioria dos
professores valorizava muito essas qualidades, porém os mais sensíveis se
perguntavam como Angela se sentia por dentro.
Ângela cresceu cercada
de amigos que gostavam dela por causa de sua meiguice e de sua extrema
prestatividade: mesmo que tivesse algum problema, ela nunca se recusava a
ajudar os outros.
Aos trinta e três anos,
Angela estava casada com um advogado e vivia com sua família numa casa
confortável. Tinha dois lindos filhos e, quando alguém lhe perguntava como se
sentia, ela sempre respondia: "Está tudo bem."
Mas, numa noite de
inverno, perto do Natal, Angela não conseguiu pegar no sono, a cabeça tomada
por terríveis pensamentos. De repente, sem saber o motivo, ela se surpreendeu
desejando com tal intensidade que sua vida acabasse, que chegou a pedir a Deus
que a levasse.
Então ela ouviu, vinda
do fundo do seu coração, uma voz serena que, baixinho, disse apenas uma palavra:
NÃO.
Naquele momento, Angela
soube exatamente o que devia fazer. E eis o que ela passou a dizer àqueles a
quem mais amava:
Não, não quero.
Não, não concordo.
Não, faça você.
Não, isso não serve pra mim.
Não, eu quero outra coisa.
Não, isso doeu muito.
Não, estou cansada.
Não, estou ocupada.
Não, prefiro outra coisa.
Sua família sofreu um impacto, seus amigos
reagiram com surpresa. Ângela era outra pessoa, notava-se isso nos seus olhos,
na sua postura, na forma serena mas afirmativa com que passou a expressar o seu
desejo.
Levou tempo para que
Angela incorporasse o direito de dizer NÃO à sua vida. Mas a mudança que se
operou nela contagiou sua família e seus amigos. O marido, a princípio chocado,
foi descobrindo na sua mulher uma pessoa interessante, original, e não uma mera
extensão dele mesmo. Os filhos passaram a aprender com a mãe o direito do
próprio desejo. E os amigos que de fato amavam Angela, embora muitas vezes
desconcertados, se alegraram com a transformação.
À medida que Angela foi
se tornando mais capaz de dizer NÃO, as mudanças se ampliaram. Agora ela tem
muito mais consciência de si mesma, dos seus sentimentos, talentos,
necessidades e objetivos. Trabalha, administra seu próprio dinheiro, e nas
eleições escolhe seus candidatos.
Muitas vezes ela fala
com seus filhos: "Cada pessoa é diferente das outras e é bom a gente
descobrir como cada um é. O importante é dizer o que você quer e ouvir o desejo
do outro, dizer a sua opinião e ouvir o que o outro acha. Só assim podemos
aprender e crescer. Só assim podemos ser felizes."
Barbara K. BassettO PEDREIRO
Um
velho pedreiro que construía casas estava pronto para se aposentar. Ele
informou o chefe, do seu desejo de se aposentar e passar mais tempo com sua
família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se
aposentar.
A
empresa não seria muito afetada pela saída do pedreiro, mas o chefe estava
triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao pedreiro para
trabalhar em mais um projeto, como um favor. O pedreiro não gostou mas acabou
concordando. Foi fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.
Assim
ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais
inadequados. Quando o pedreiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa
construída. Depois de inspecioná-la, deu a chave da casa ao pedreiro e disse:
-
Esta é a sua casa. Ela é o meu presente para você.
O
pedreiro ficou muito surpreendido. Que pena! Se ele soubesse que estava
construindo sua própria casa, teria feito tudo diferente… O mesmo acontece
conosco… Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo
menos que o melhor possível na sua construção.
Depois,
com surpresa, nos descobrimos que precisamos viver na casa que nós construímos.
Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas não podemos
voltar atrás. Tu és o pedreiro. Todo dia martelas pregos, ajustas tabuas e
constróis paredes.
Alguém já disse que:
“A vida é um projeto que você mesmo constrói”.
Tuas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a “casa” em que vai morar
amanhã. Portanto construa com sabedoria!
Pense nisso.
“Pedido de uma criança a seus pais”
“Não tenham medo de
ser firmes comigo. Prefiro assim, isso faz com que eu me sinta mais segura. Não
me estraguem, sei que não devo ter tudo o que peço, só estou experimentando
vocês. Não deixem que eu adquira maus hábitos, dependo de vocês para saber o
que é bom ou mau. Não me corrijam com raiva, aprenderei muito mais se falarem
com calma e em particular. Não me protejam das conseqüências dos meus erros, às
vezes, eu preciso aprender pelo caminho mais áspero. Não façam promessas que
não possam cumprir mais tarde; lembrem-se de que isto me deixará profundamente
desapontada. Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo, isto me afastará
dele. Não me desconversem quando eu faço perguntas, senão eu procurarei nas
ruas as respostas que não tenho em casa. Não se mostrem para mim como pessoas
perfeitas e infalíveis, senão ficarei extremamente chocada quando descobrir
algum erro de vocês. Não digam que não conseguem me controlar, eu julgarei que
sou mais forte do que vocês. Não me tratem como uma pessoa sem personalidade,
lembrem-se de que tenho o meu próprio modo de ser. Não viva me apontando os
defeitos das pessoas que me cercam, pois isto criará em mim, desde cedo, um
espírito intolerante. Não queiram me ensinar tudo de uma vez, nem desistam
nunca de me ensinar o bem, mesmo que eu pareça não estar aprendendo. No futuro,
vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram, ou então, daquilo que não
plantaram.”
(autor desconhecido)
Girassóis
e Miosótis
O girassol é flor raçuda,
que enfrenta até a mais violenta intempérie
e acaba sobrevivendo.
Ela quer luz e espaço e em busca desses
objetivos, seu corpo se contorse o dia inteiro.
O girassol aprendeu a viver com o sol
e por isso é forte.
Já o miosótis é
plantinha linda,
mas que exige muito mais cuidado.
Gosta mais de estufa.
O girassol se vira… e como se vira!
O miosótis quando se vira, vira errado.
Precisa de atenção redobrada.
Há filhos girassóis e filhos miosótis.
Os primeiros resistem a qualquer crise:
descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda.
As mães chegam a reclamar da independência
desses meninos e meninas, tal a sua capacidade
de enfrentar problemas e sair-se bem.
Por outro lado, há
filhos e filhas miosótis,
que sempre precisam de atenção.
Todo cuidado é pouco diante deles.
Reagem desmesuradamente, melindram-se,
são mais egoístas que os demais, ou às vezes,
mais generosos e ao mesmo tempo tímidos,
caladões, encurralados.
Eles estão sempre precisando de cuidados.
O papel dos Pais é o
mesmo do jardineiro
que sabe das necessidades de cada flor,
incentiva ou poda na hora certa.
De qualquer modo
fique atento.
Não abandone demais
os seus girassóis
porque eles também precisam de carinho…
e não proteja demais os seus miosótis.
As rédeas permanecem
com vocês…
mas também a tesoura e o regador.
Não negue, mas não
dêem tudo que querem:
a falta e o excesso de cuidados matam a planta…
Autoria de José Fernandes de Oliveira
“ Pe. Zezinho”
AS CRIANÇAS APRENDEM O
QUE VIVEM
Se as
crianças vivem em meio a críticas, aprenderão a condenar.
Se as crianças vivem em meio à hostilidade,
aprenderão a brigar.
Se as crianças vivem sendo ridicularizadas,
irão se tornar tímidas.
Se as crianças vivem com vergonha,
aprenderão o sentimento de culpa.
Se as crianças vivem onde há incentivo,
aprenderão a confiança.
Se as crianças vivem onde ocorre a
tolerância, aprenderão a paciência.
Se as crianças vivem onde há elogios,
aprenderão a apreciação.
Se as crianças vivem onde há aceitação,
aprenderão a amar.
Se as crianças vivem onde há aprovação,
aprenderão a gostar de si mesmos
.Se as crianças vivem onde há honestidade,
aprenderão a veracidade.
Se as crianças vivem com segurança,
aprenderão a crer em si mesmas e naqueles que as rodeiam.
Se as crianças vivem em um ambiente de
amizade, aprenderão que o mundo é um lugar bom para se viver.
(Dorothy Law Nolte)
E você? O
que está ensinando a seu filho? Vamos refletir?
(autor desconhecido)
Mensagem para reunião de pais
Havia uma aldeia
pequena onde o dinheiro não entrava. Tudo o que as pessoas compravam tudo o que
era cultivado e produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante,
a coisa mais valiosa, era a Amizade. Quem nada produzia, quem não possuía
coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílio, dava o seu
CARINHO.
O CARINHO era
simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as
pessoas trocassem floquinhos de algodão sem querer nada em troca. As pessoas
davam seu CARINHO, pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro
dia.
Um dia, uma mulher muito
má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus
floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que
quisesse.
Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das
pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em
pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de
circular dentro dela.
Então quando a cidade já
estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco
CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu. Surgiram a
GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas
XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR umas na rua.
Como era o mais querido
da cidade, o garoto foi o primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO,
fazendo o menino procurar uma velha para perguntar se aquilo fazia
parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma
decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e
caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO, apenas
dizendo: obrigado por receber meu CARINHO.
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até
o último CARINHO sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de
sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu
CARINHO. Outro fez o mesmo… Mais outro… E outro… Até que definitivamente
a aldeia voltou ao normal.
Aceite meu floquinho
como prova do meu carinho, pois é assim que pretendo conduzir meu trabalho,
neste ano de …………. . Neste ano, quero dividir com você a responsabilidade de
educar.
(autor desconhecido)
ANTES
QUE ELES CRESÇAM
Affonso Romano de Sant’Anna
Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça…
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”.
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça…
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”.
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
(autor desconhecido)
Marcenaria...
Contam que em uma marcenaria houve uma estranha assembléia.
Foi uma reunião, onde as ferramentas juntaram-se para acertar suas
diferenças.
Um martelo estava exercendo a presidência, mas, os participantes
lhe notificaram que teria que renunciar. A causa?
Fazia demasiado barulho e além do mais passava todo tempo
golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o
parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do
ataque o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Dizia
que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em
atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre
media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Neste momento entrou o marceneiro, juntou todos e iniciou o seu
trabalho.
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a
rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a marcenaria ficou novamente sem ninguém, a assembléia
reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com
nossas qualidades, ressaltando nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em
nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes.
Então a assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso
unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas e o metro
era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis
de qualidade e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de
trabalhar juntos.
O mesmo ocorre com os seres humanos. Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se
tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos
fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar
defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades... isto é para os
sábios!!!
Autor Desconhecido
O valor dos pais
Um jovem, de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de
gerente de uma grande empresa. Passou na primeira entrevista e o diretor fez a
última, tomando a decisão final.
O diretor descobriu, através do currículo, que as suas realizações
acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até a
pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com
nota máxima.
O diretor perguntou: "Você teve alguma bolsa na escola?"
O jovem respondeu: "Nenhuma."
O diretor perguntou: "Foi seu pai quem pagou as suas
mensalidades?" O jovem respondeu: "O meu pai faleceu quando eu tinha
apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."
O diretor perguntou: "Onde trabalha a sua mãe?" E o
jovem respondeu: "A minha mãe lava roupas."
O diretor pediu que o jovem mostrasse as mãos. O jovem mostrou um
par de mãos macias e perfeitas.
O diretor perguntou: "Alguma vez ajudou sua mãe a lavar as
roupas?" O jovem respondeu: "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu
estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais
depressa do que eu."
O diretor disse: "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltar, vá
e limpe as mãos de sua mãe e depois venha ver-me amanhã pela manhã."
O jovem sentiu que a possibilidade de obter o emprego era alta.
Quando chegou em casa, muito feliz, pediu à mãe que o deixasse limpar as suas
mãos. A mãe achou estranho; estava feliz, mas com um misto de sentimentos
mostrou as suas mãos ao filho.
O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe
enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam
muito enrugadas e havia demasiadas contusões em suas mãos. Algumas eram tão
dolorosas que a mãe se queixava quando estavam sendo limpas com água.
Esta era a primeira vez que o jovem percebia que o par de mãos que
lavava roupa todo dia tinha-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da
mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e seu futuro.
Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente
lavou as roupas restantes para sua mãe.
Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor, que
percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou: "Diga-me, o que fez e
aprendeu ontem em sua casa?"
O jovem respondeu: "Eu limpei as mãos de minha mãe e ainda
acabei de lavar as roupas que sobraram."
O diretor pediu: "Por favor, diga-me o que sentiu."
O jovem disse: "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem
minha mãe, não haveria um "eu" com sucesso hoje. Segundo, ao
trabalhar e ajudá-la, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo
pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação
familiar."
O diretor disse: "Isto é o que eu procuro em um gerente.
Quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que
conheça o sofrimento alheio para ter as coisas feitas e uma pessoa que não
coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Está contratado."
Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito
de seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como
equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.
Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis
se desenvolverá mentalmente e sempre se colocará em primeiro. Ignorará os
esforços de seus pais e quando começar a trabalhar, assumirá que todas as
pessoas devem ouvi-la e quando se tornar gerente, não saberá o sofrimento de
seus empregados e sempre culpará os outros. Este tipo de pessoa, que podem ser
boas academicamente, ser bem sucedidas por um tempo, mas, eventualmente, não
sentirão a sensação de objetivo atingido. Irão resmungar, estar cheias de ódio
e lutar por mais.
Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou
estamos a destruir nossos filhos?
Pode-se deixar seu filho viver em uma grande casa, comer boas
refeições, aprender piano e ver televisão em uma grande TV de plasma. Mas,
quando cortar a grama, por favor, deixe-o experienciar isso. Depois da
refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs.
Deixe-o guardar seus brinquedos e arrumar sua própria cama. Isto não é porque
não tem dinheiro para contratar uma empregada, e sim porque quer amar e ensinar
como deve ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão ricos os seus pais
são, pois um dia ele irá envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais
importante que os seus filhos devem entender é apreciar o esforço e a
experiência da dificuldade, bem como a aprendizagem da habilidade de trabalhar
com os outros para fazer as coisas.
Autor desconhecido
2 comentários:
PARABÉNS... VOCÊ ESCOLHEU EXCELENTES TEXTOS, ONDE LEVA A REFLEXÃO DE COMO ESTAMOS CRIANDO NOSSOS FILHOS.
ADOREI SEU BLOG, USEI ALGUMAS MENSAGENS NAS REUNIÕES DE PAIS E FOI BASTANTE PROVEITOSAS.
TAMBÉM ESTOU INICIANDO UM BLOG
http://aprendendocomnara.blogspot.com.br/
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